Meu coração custa a palpitar, algo o impede, talvez eu saiba o que é; talvez seja você. Meu pulmão pede socorro. Não há ninguém rasgando-o, não é para tanto. É só esse abraço apertado que não me deixa respirar. Meu estômago então? Não, nada de borboletas me fazendo flutuar. Só abelhas ferroando, para que não esqueça essa sensação e acabe fazendo tudo novamente. Na minha mente, lembranças não machucam, só me fazem seguir em frente, apesar de me deixar irritadiça, pois a grilharia é intensa. Uma viagem pelo sistema nervoso. Não é o local mais perigoso, não se preocupe. É algo como... Pensar que sabe como vou reagir a cada ação sua, sem saber que sou um quebra-cabeça interminável feito de sonhos, desejos, amores, conquistas, derrotas, alegrias e por aí vai. Apesar da pouca idade, sei de muita coisa. Mais do que deveria saber, aposto que me acha uma boba por isso, mas não sou, estou longe disso.
Se isso é o que chamam de amor, prefiro o ódio. Ódio não tem graça, é amargo e me deixa angustiada. Sou mais o amor, pois não posso odiar aqueles que quero amar. Odiar só tem graça quando é com quem realmente odiamos, não quando fingimos. O amor? Amor me preenche e conforta; dependendo de quem amo, pode machucar, mas a dor não me importa, pois se tenho amor, estou bem.
2 coments:
" Não, nada de borboletas me fazendo flutuar. Só abelhas ferroando, para que não esqueça essa sensação e acabe fazendo tudo novamente " QUE PERFEITO
que lindo...
Postar um comentário