Agora.


É na imensidão dos teus olhos que me perco nas noites frias, e com a lembrança deles que me ponho a sonhar. (...) Havia um brilho especial e profundo, como um céu nublado, cheio de nuvens que trazem um momento de paz para nós. Mas você não estava lá, não da maneira que esteve aqui. Você estava como o céu, uma tempestade turbulenta avisava seu humor, e eu não podia ajudar. Não por ser incapaz de fazê-lo, pois eu era capaz, sempre fui e ei de ser; mas você me impedia de atravessar a barreira que construíra para proteger-se de emoções; o que aconteceu amigo? O que fizeram com você? Porque não me deixa te ajudar? Só quero o seu bem, mesmo com tamanha distância entre nós... É aí onde erro, não é? No “nós”. Você nunca o suportou; talvez ele nem tenha existido, certo? Não sei, mas sentia que ele fazia-se presente conosco, todavia, você não o aceitava, mantinha-o longe, afastando-o pouco a pouco. E agora não há muito para salvar. Tenho pensado seriamente nisso, infelizmente, cheguei à conclusão de que é melhor deixar ir o que restou; não é tanto, ainda assim dói; espero poder não pensar neste assunto com essas emoções novamente. Sinto saudade do que éramos; também sinto que não quero de volta; não se for para terminar como agora.

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Gerando Independência disse...

também sinto que não quero de volta; não se for para terminar como agora. s222222

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