Você quer e não pode ter, então espera. E é aí que mora o problema. De tanto esperar, você cansa e tenta algo novo; não dá certo. Ele volta para os seus pensamentos, pois não deixou o seu coração. E os meses passam, as coisas são as mesmas, sempre. Aproximação. (...) Repentinamente, algo faz com que os seus últimos sentimentos mudem, de novo. Confusão. Você não sabe o que ele quer, o que seus colegas querem e o que você quer. Não, você sabe o que quer. Você o quer e tenta se afastar para não piorar a situação. Distância. Dor. Há conversa, há solução, há volta, há algo em você gritando que é melhor partir; mas você só ouve os sussurros que te pedem para ficar. Você fica. As coisas parecem estar em seus devidos lugares, entretanto, algo dentro de você está inquieto. Seu coração. Ele procura algo em que se apoiar, pois está tonto demais para continuar pulsando normalmente. Frenético e fora de ritmo, não consegue se acalmar. É como se sentisse a culpa correndo pelas suas veias, perseguindo o medo de perder quem tanto ama. Sinta-o em você e ainda sinta-se vazia. Há algo de errado nisso. Você se pergunta: "O que aconteceu comigo? É tudo o que quero e o que sempre quis, então porque sinto como se fosse errado?". E descobre que é medo. Medo de ter quem tanto quer e não fazer feliz, medo de perder agora que tem, medo de sentir o vazio aumentar, medo de enjoar, de não querer mais. Medo de desgastar o sentimento, de ficar sozinha e não ser entendida. Um medo que não pode controlar, que te deixa paranóica e assustada. Ansiedade e insegurança, porque o medo não vem só. Ele te faz sentir a pior pessoa do mundo.
Bem, é como me sinto agora. 9.4.11 18:48
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